Paixão Tricolor
Queki: Renato seguiu sua vida depois de deixar o Grêmio
Por várias vezes, desde que ele assumiu o Fluminense, eu pensei: será que não erramos na avaliação?


Eu sei que você, gremista, no íntimo da sua alma, deve estar sentindo uma pontinha de inveja do que Renato Portaluppi está vivendo com o Fluminense na Copa do Mundo de Clubes. Bom, se você não está, eu estou. Bem ou mal, passa um filme na cabeça.
Por várias vezes, desde que ele assumiu o Fluminense, eu pensei: será que não erramos na avaliação de Renato? Olha, com muita sinceridade e dor no coração, eu digo que não. Porque ao mesmo tempo que a gente lembra das coisas boas, precisamos pensar em como a relação com o Grêmio estava desgastada. Ele precisava de um tempo e nós também. Estávamos vivendo quase que um relacionamento conflituoso em que só o amor não bastava mais.
Em vários momentos, vimos um Renato totalmente diferente do que realmente é. Nos acostumamos a ver um cara sorridente, brincalhão, leve. Algo que não vinha sendo, principalmente pelos resultados dentro de campo. Foi um ano sofrido, de enchente que, obviamente, atrapalhou o trabalho. Me entristecia demais vê-lo daquela forma. Vale lembrar que ele foi vaiado na Arena, algo que nunca havia acontecido e, vamos combinar, se tem algo que Renato não merece é qualquer sentimento ruim vindo da torcida gremista, né?
Portaluppi é um baita treinador, precisava de um momento para esfriar a cabeça depois de um 2024 pesadíssimo. Deu o tempo dele, tomou seu chopinho, jogou seu futevôlei e voltou na sua melhor versão. Sorte do Fluminense. Renato soube se reinventar sem o Grêmio. Nós também precisamos nos reinventar sem ele.
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