Terra arrasada
Luciano Périco: o vergonhoso cenário apresentado pelo Grêmio dentro e fora de campo
Derrota para o lanterna Sport escancara incompetência que sai dos gabinetes e termina no futebol


Óbvio que não é possível demitir o presidente Alberto Guerra, que faz uma das piores gestões da história do Grêmio. A falta de capacidade de indignação do comandante é digna de cartilha do rebaixamento.
Depois da derrota para o Sport, lanterna do Brasileirão, a ausência de qualquer explicação do principal dirigente do clube é constrangedora.
A desculpa para sair do estádio antes do fim do jogo porque tinha viagem marcada para o Rio de Janeiro por causa de uma reunião na CBF não tem cabimento.
Até dá para trocar os integrantes do departamento de futebol, sejam políticos ou o profissional, pela inércia.
Mas na história do mundo da bola, sempre estoura no treinador. Só que Mano Menezes também tem muita responsabilidade pela falta de evolução e pelo fracasso monstruoso do Tricolor.
O treinador estava visivelmente constrangido na entrevista coletiva. Tomar uma roda do Sport, que não vencia uma partida desde março e vinha de 10 derrotas e seis empates no Brasileirão, foi a gota d’água para legendar um trabalho vexatório no geral.
E os jogadores, hein?
Que papelão! Deveriam ter vergonha na cara e pedir desculpas para a torcida pelo desempenho fraquíssimo contra o pior time do campeonato. Ninguém nem sequer passou na zona mista da Arena, o que comprova que para os atletas se sentem acima do bem e do mal, pouco se importando com os mais de 35 mil torcedores que estiveram na Arena na noite de domingo (10).
É hora de o Grêmio acordar e fazer uma terra arrasada, ou pode ser tarde demais.
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