Paixão Tricolor
Queki: o Grêmio é terra arrasada, sim
O Tricolor não consegue se impor em casa contra times modestos, mesmo quando o torcedor faz a sua parte e comparece em peso


É terra arrasada quando se passa mais uma temporada brigando na parte debaixo da tabela. É terra arrasada quando não conseguimos fazer um enfrentamento decente na briga pelo octacampeonato Gaúcho. É terra arrasada quando um pentacampeão da Copa do Brasil é eliminado em casa para um time de terceira divisão, na terceira fase da competição e sem vencer uma partida sequer.
É terra arrasada quando um clube tricampeão da Libertadores não consegue classificar em primeiro lugar em um grupo pífio da Sul-Americana. É terra arrasada quando se vai para repescagem e fica por ali mesmo, diante do poderoso Alianza Lima. É terra arrasada quando um clube do tamanho do Grêmio não consegue se impor em casa contra times modestos, mesmo quando o torcedor faz a sua parte e comparece em peso.
Perdemos o fator local e não é por culpa da torcida. Aliás, o torcedor é o menor dos culpados em toda a lambança que esta gestão se meteu. É inadmissível que, mesmo caindo em todas as outras competições, o Grêmio ainda vai conseguir a proeza de brigar na parte debaixo da tabela do Brasileirão.
É terra arrasada quando é nítido que o treinador não consegue tirar mais nada da equipe e é respaldado por uma direção que é reflexo do time em campo. Já são nove jogos após a parada do Mundial de Clubes e apenas duas vitórias, uma na Recopa Gaúcha e outra diante do Fortaleza, além de dois empates e cinco derrotas, entre elas, uma eliminação. Se isso não é para terra arrasada, me questiono se a direção entende o tamanho do clube que comanda.
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