Goleada
Luciano Périco: a ausência de Arthur abre um deserto de criatividade no meio-campo do Grêmio
O Bahia aproveitou espaços e passou por cima do Grêmio sem dó: 4 a 0


O Grêmio vive em uma eterna montanha russa na temporada. Quando se imagina que está subindo, melhorando de desempenho, rapidamente a equipe desaba.
O Grêmio teve mais momentos ruins do que bons em 2025. Mantendo a rotina, depois do bom jogo contra o São Paulo em Porto Alegre, na Fonte Nova o time de Mano Menezes sofreu dois gols do Bahia em menos de 10 minutos com grande facilidade.
Lesões e problemas
O jogo confirmou que a ausência de Arthur abre um deserto de criatividade no meio-campo gremista. Sentindo problema na coxa esquerda, Marcos Rocha deixou o campo aos 17 minutos para a entrada de Camilo. Noriega foi para zaga e Gustavo Martins na lateral-direita.
O Bahia passou por cima do Grêmio sem dó. Em um futebol de alto nível de competitividade, o Tricolor tem muitos jogadores frágeis fisicamente. É o caso de Cuéllar, que chegou em janeiro e ainda não está 100%. Amuzu consegue estar em campo no máximo por 45 minutos.
Erros na escalação
Em desempenho, Pavón voltou a ser o Pavon de outras jornadas. Mesma situação de Edenilson. A escalação inicial de Aravena não se justificou. Amuzu entrou e pouco fez. Marlon deve ter sonhado com Ademir.
Kannemann esteve irreconhecível na zaga. Se não fosse Gabriel Grando, o estrago seria maior. Na real, é difícil definir qual é o verdadeiro Grêmio. A certeza é que o trabalho de dirigentes, comissão técnicos e jogadores é ruim.