
Um dos principais jogadores do Palmeiras, o chileno Jorge Valdivia, não estará hoje à noite, no Estádio Olímpico, para defender seu time em mais um jogo importante, válido pela Copa do Brasil. Está suspenso. Mas, mesmo que estivesse liberado, não viria.
O jogador atravessa crise pessoal. Ainda está traumatizado com o sequestro que sofreu em São Paulo com sua esposa. Um sequestro com revólver apontado para o rosto do jogador e a retirada de R$ 20 mil da sua conta bancária. E ainda com o sequestrador constrangendo a esposa de Valdivia, que está no Chile, com os filhos e diz que não quer mais morar em São Paulo.
Descalabro
Chegamos ao fundo do poço em matéria de criminalidade, que cresce no país como erva daninha. E que não poupa ninguém, porque inexiste forte determinação dos órgãos de segurança para reprimi-la exemplarmente. Nem jogador de futebol escapa.
E nós somos obrigados assistir a uma entrevista do Valdivia, para a televisão do Chile, dizendo que no Brasil se mata por R$ 50. É aterrador. E o pior é que não vejo nenhuma passeata para protestar contra esse descalabro.
Não vejo nenhuma vontade do governo para retirar nossas tropas do Haiti, onde se encontram desde 2006 com o custo atualizado de R$ 2 bilhões. Não seria melhor se estivessem à serviço da segurança nas cidades brasileiras?