Atitudes
Kenny Braga: Mão na consciência
Quando um time de futebol vence, todos os jogadores merecem elogios e não somente os autores dos gols. E quando um time perde, não é diferente. Todos perdem e não somente o técnico, responsável pela escalação. É preciso, portanto, que neste momento de dificuldades do time colorado todos ponham a mão na consciência, medindo o alcance das suas atitudes.
Serão úteis para o time os frequentes chiliques do D'Alessandro? Será que Dagoberto acha normal atacante levar cartão amarelo antes do primeiro minuto? Gostaria de citar outros jogadores que não agem corretamente sob a orientação de Dorival Júnior, mas não vou fazê-lo. Até porque sempre a culpa recai sobre o técnico. Jogador nada tem a ver.
Osvaldinho
Ontem foi um dia triste para o futebol gaúcho e, especificamente, para o futebol de Uruguaiana. Cercado pela emoção de amigos e admiradores, foi levado ao túmulo, no Cemitério Santana, o corpo do ex-meia Osvaldinho. Revelado pelas categorias de base do Ferro Carril, profissional do Sá Viana, Osvaldinho veio em 1957 para o Inter, onde atuou por seis temporadas, sendo campeão em 1961.
Osvaldo Castilhos Trindade também atuou por São Paulo, XV de Novembro, de Piracicaba, América, Flamengo, de Caxias do Sul, e Metropol, de Criciúma, onde pendurou as chuteiras. Que seja observado, domingo, no Beira-Rio, um minuto de silêncio em memória de Osvaldinho.