Desde que o Internacional se tornou campeão mundial de clubes, em 2006, derrotando o Barcelona, em Yokohama, o time não se mostrou tão ineficiente como na atual temporada. Independentemente de técnico, dos reforços contratados e de salários que poucos clubes pagam, o Colorado não é capaz de vencer em sequência para corresponder à paixão e a fidelidade da sua fanática torcida.

À exceção do título gaúcho, conquistado sobre o Caxias, o time do Inter não vislumbrou a possibilidade de conquistas mais expressivas. E se comporta, hoje, no Brasileiro, como um time pequeno, sem qualquer poder de reação, seja quando enfrenta o Corinthians e perde ou quando enfrenta o lanterna da tabela de classificação e perde também.

Grupelhos

Claramente, o maior problema do time não se resume à competência ou não do técnico. Falta alguém no vestiário que coloque um final na briga de vaidades, de egos inflados de jogadores que se julgam maiores e melhores do que a camisa que vestem.

Não é missão do técnico enfrentar casos de indisciplina ou de omissão proposital. É o representante direto do presidente no vestiário, seja lá quem for, a pessoa indicada para fazê-lo. Nada mudará para melhor no futebol colorado em 2013 se não assumir o controle do vestiário um dirigente de temperamento forte para enfrentar grupelhos que se formam na tentativa de mandar mais do que seus superiores.