É fácil constatar que um presidente do Inter ou do Grêmio tem mais exposição na mídia do que o governador do Estado. Não existe, ao menos que eu saiba, medição comparativa. Mas se forem consideradas apenas as citações dos seus nomes nos jornais e nos programas de rádios e tevês, sem a inclusão das entrevistas, não há duvida de que o governador perde de goleada.

Mas, como em tudo na vida, existem ônus e bônus. O ganho com essa exposição sofre, no caso dos presidentes, o estresse provocado pela ocupação do cargo nos clubes mais importantes do Estado. Um presidente do Inter e do Grêmio, dependendo da situação do clube, principalmente no futebol, não pode ter um sono tranquilo.

Koff e Luigi

A comparação me ocorre a propósito da notícia de que o presidente Fábio Koff passou mal domingo, em Florianópolis, durante almoço com amigos, e precisou ser atendido em um hospital. É possível, claro, que o mal-estar tenha resultado da troca de remédios que o presidente vem usando. Mas será que os problemas administrativos enfrentados na sua volta ao cargo de presidente do Grêmio não têm sua parte de culpa?

No ano passado, o presidente Giovanni Luigi viveu momentos tormentosos com fortes dores na coluna que o impediam de caminhar normalmente e até deitar-se na cama. O ambicionado cargo de Koff e Luigi não é fácil de ser exercido.