Nem sempre os presidentes de grandes clubes brasileiros, sustentados por vultosas quantias da tevê, de ações de marketing e arrecadações de jogos, têm vida mansa. São muitos os casos de presidente de grandes clubes que deparam com imensas dificuldades para o desempenho de sua missão por motivos diversos. E que após o fim dos seus mandatos não querem nem ouvir falar em futebol.

Mas e os dirigentes de clubes pequenos, quase sempre endividados e com sérios problemas para cumprir todos os compromissos assumidos? Só mesmo com uma vontade férrea e a paixão pelos clubes de comunidades interioranas explicam a aceitação de convites para o desempenho da missão.

● Apoio necessário

A reflexão vem a propósito do momento terrível em que se encontra o Canoas, sob a presidência de Paulo Machado. Com dívidas que ultrapassam os R$ 2 milhões, dificuldades para quitar salários vencidos dos jogadores, que até mesmo se recusaram a entrar em campo na última rodada da Taça Farroupilha, quando o time foi
goleado pelo São Luiz, o presidente ainda mantém o seu otimismo.

E, com forte determinação para superar dificuldades, mantém o discurso positivo de que o clube é viável economicamente. Pois aí está um dirigente que merece ser ajudado pela torcida e, principalmente, por empresários de Canoas. O presidente Paulo Machado não foge a luta.