Inter



Paixão Colorada

Kenny Braga: Sangue doce

03/05/2013 - 08h24min

Atualizada em: 03/05/2013 - 08h24min


Os jogadores e a comissão técnica do Juventude assistiram de sangue doce ao empate sofrível do Internacional com o Santa Cruz, em Recife. Ao contrário dos jogadores colorados, submetidos ao desgaste da viagem e do jogo no meio da semana, os titulares e reservas do time de Caxias do Sul ficaram em casa dedicados
exclusivamente aos treinos e ao descanso.

Essa diferença na programação das equipes, nos dias que antecedem a decisão do segundo turno, não aumenta a qualidade do Juventude. Mas é inegável que seus jogadores estão em situação mais confortável. E devem estar torcendo para que o
Inter seja tão inoperante no domingo como foi no 0 a 0 insípido da partida do Mundão do Arruda.

● D’Alessandro

A torcida do Juventude é livre para pensar o que quiser, mas, com D’Alessandro em campo, o Colorado jogará mais. Ausente da partida em Recife, o argentino foi tão lembrado pela torcida colorada como se tivesse viajado para Recife. A lembrança do jogador se completa com uma conclusão inevitável: sem ele, o Inter é menos time,
mesmo que os outros jogadores mostrem grande empenho nas partidas.

A constatação alegra e preocupa os colorados. Se, quando D’Alessandro não joga, o time rende muito menos, é preciso que, na sua ausência, ele seja substituído por um jogador produtivo. Que não seja igual, o que é impossível, mas que ao menos se pareça com o camisa 10 do time de Dunga.


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