A vantagem obtida pelo Inter no jogo de ida contra o Salgueiro, disputada na semana passada, encaminhou muito bem o jogo de volta, na quinta-feira. Os três gols tornaram quase impossível uma reação do Carcará do Sertão. Mas nunca se deve esquecer que cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

Não é porque está com três gols de vantagem na disputa pela classificação à próxima fase da Copa do Brasil que o time utilizará no jogo equipe propositalmente enfraquecido. Ao menos os titulares experientes, que ajudam seus colegas mais jovens a controlar os nervos na hora da pressão do adversário e da sua torcida, devem jogar.

Sem oba-oba

Até porque o Inter não está em momento propício para se considerar vitorioso antes de disputar seus jogos. A sucessão de empates no Brasileirão e o excesso de gols sofridos por sua defesa são preocupantes num time que tem maiores ambições do que superar facilmente os Salgueiros da vida.

Depois do jogo de domingo, contra o Goiás, aumentaram nas emissoras de rádio e nas redes sociais críticas à defesa colorada e à escalação do time que começou a partida. Nada do que não se conheça quando um time de tradição, habituado a grandes títulos, fica devendo nas competições que disputa. O contexto do Inter não é bom para considerar o Salgueiro morto e enterrado antes da realização do segundo jogo.