Inter



Paixão Colorada

Kenny Braga: Em nome da paixão

Leia a coluna do Diário Gaúcho na íntegra

14/09/2013 - 09h37min

Atualizada em: 14/09/2013 - 09h37min


De vez em quando, me acusam de ser romântico e passional. E, ao invés de ficar zangado, como outros fariam, confundindo romantismo e paixão com ingenuidade, me sinto muito bem. E, no fundo do coração, em silêncio religioso, agradeço ao Criador por ter permitido a existência de pessoas capazes de se apaixonar e até morrer por sua paixão.


Ao mesmo tempo, me vejo em companhia de grandes pintores, poetas, teatrólogos e romancistas de todas as épocas. E dos melhores torcedores do Inter que, desde a fundação do clube, são indispensáveis na sua construção e grandeza permanentes. Apaixonados, fiéis, ardorosos, eles ajudam a marcha do gigante que atrai olhares admirados de todos os brasileiros.


Criciúma


A reflexão me ocorre a propósito da entrevista do diretor de futebol do Inter, Luís César Souto de Moura após o jogo contra o Vitória, fazendo distinção entre dirigente racional e torcedor passional. Ele tem o mais sagrado direito de expressar seus pontos de vista e até de dar um tiro no próprio pé.


Mas entre torcedores passionais e dirigentes que se acham os tais, ficarei sempre ao lado dos torcedores. Em nome deles, que sustentam o Inter, que brigam e choram pelo Inter, eu faço um pedido especial aos jogadores colorados: façam neste domingo uma grande partida contra o Criciúma. Sejam sanguíneos, apaixonados, vibrantes. E ofereçam uma grande vitória ao Luís César Souto de Moura.


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