Na semana passada, quando Elias Figueroa esteve em Porto Alegre, participando das comemorações do Dia do Torcedor Colorado, data da conquista do titulo mundial no Japão, em 2006, conversei com ele.

Figueroa estava emocionado, com Rubens Minelli, o comandante do timaço que ganhou o bicampeonato brasileiro do Inter, em 1975 e 1976.

Muito bem disposto, cheio de vida, com um neto, que o acompanhava na viagem a Porto Alegre, Figueroa declarou, mais uma vez, sua profunda identificação com o Inter.

O chileno diz que, em boa hora, na primeira metade dos anos 70, o Inter foi buscá-lo no Peñarol. A camisa vermelha do Inter é inseparável da vida do Figueroa.

Sonho do capitão

Em nossa conversa, marcada pela nostalgia de uma época em que a excelência do futebol colorado encantava o Brasil, recheado de grandes jogadores, Figueroa me disse que o seu maior sonho é ver o Inter participando do jogo inaugural do novo estádio, no Chile, que leva o seu nome.

Não sei como estão os entendimentos para que se realize o sonho do grande capitão no final de mês de janeiro. Torço para que o presidente do Inter, Giovanni Luigi, ajude a satisfazer a vontade de Dom Elias, que rejeitou até mesmo a oferta da seleção chilena para participar do primeiro jogo no estádio com o seu nome.

O eterno capitão quer ver o Inter no gramado inaugurando o estádio do Santiago Wanderers, em Valparaíso. Uma justa e merecida homenagem.