O Inter vai fazer sua estreia no Gauchão, sábado, contra o São Luiz, longe do Beira-Rio e representado pelo time sub-23. Nada anormal porque o time constituído pelos titulares indiscutíveis ainda não existe. Possivelmente, nem mesmo na cabeça do técnico Abel Braga.

Mas depois do que se viu, segunda-feira à noite, no jogo da Recopa Gaúcha, vencido pelo Pelotas com apenas dez jogadores desde o início do primeiro tempo, a estreia do Inter no Gauchão me preocupa bastante.

O time terá que jogar mais para não ser surpreendido pelo São Luiz, que sempre disputa os Campeonatos Gaúchos sempre com muita seriedade.

Vacilo

Mais do que os treinos visando ao jogo de sábado, em Novo Hamburgo, será importante que o técnico Clemer converse muito com os seus jogadores, para que não subestimem o adversário.

No jogo disputado em Pelotas, o Inter se mostrou incapaz de segurar a vantagem de 2 a 0, alcançada no primeiro tempo, com dois gols do lateral-direito Cláudio Winck, um deles uma pintura em, cobrança de falta.

Possivelmente, alguns jogadores entenderam que o placar desenhado no começo do jogo era suficiente para garantir a vitória e a taça oferecida pela Federação Gaúcha de Futebol ao campeão.

O resultado da desatenção, do vacilo, foi uma grande virada comandada pelo time do Pelotas, após as substituições felizes feitas pelo técnico Paulo Porto. O São Luiz não pode imitar o Pelotas no fim de semana.