Os jogadores do Inter que ingressarem esta noite no gramado do Estádio do Vale, em Novo Hamburgo, contra o São Paulo-RG, terão grande responsabilidade. Terão que preservar o brilho da campanha vitoriosa do sub-23, comandado pelo Clemer, que nos três primeiros jogos da arrancada do Gauchão garantiu 100% de aproveitamento.

Não é pouco. Por isso seria uma lástima se a campanha até agora impecável do time fosse prejudicada por um resultado negativo. O São Paulo, que só disputou duas  partidas no Estadual, por problemas não resolvidos no Estádio Aldo Dapuzzo, é um time apenas razoável. Mas o Colorado não pode deixar a peteca cair.

Negócios

Fora dos estádios, multiplicam-se as notícias envolvendo negócios mal explicados no futebol, até mesmo em clubes que também se destacam pela sua organização  administrativa, como é o caso do Barcelona.

Os clubes, que sempre querem mais dinheiro porque gastam além das suas possibilidades, estão cada vez mais dependentes dos empresários e empresas, donos dos filés do futebol. Não vejo, principalmente em nosso meio e em outros Estados brasileiros, um movimento de sócios e torcedores exigindo maior transparência nos
negócios. Quem ganha em uma transação de jogador? Como o dinheiro é dividido entre as partes? Tudo é realizado intramuros, longe da compreensão dos torcedores.

Até quando os negócios no futebol serão realizados sem a indispensável transparência?