O Inter fará hoje sua estreia na Copa do Brasil longe de casa, mas contra um adversário que, ao menos teoricamente, é incapaz de fazer ruir seus planos de vitória. Digo teoricamente porque o maior inimigo dos times considerados superiores antes das partidas é a soberba, a autossuficiência.

Em termos comparativos, o Inter é superior ao Remo, mas deve enfrentá-lo como se fosse um adversário do eixo Rio e São Paulo. Até porque há 11 anos a torcida colorada já sofreu uma grande decepção quando viu o Inter eliminado pelo Remo na Copa do Brasil. E porque há uma grande diferença do Colorado escalado com o D'Alessandro e o time sem o concurso do seu maior talento.

Vermelho e branco
Aliás, estou lendo a informação de que o salário do meia D'Alessandro é superior a folha de pagamento do Remo. Deve ser verdade, mas quando dois times vão para o gramado, fortalecidos pela vontade de vencer, as diferenças  salariais ficam em segundo plano. Ou será que os jogadores do Remo não querem fazer história vencendo o grande Inter no Mangueirão? Então, muito cuidado de parte do Colorado em relação ao adversário do Pará.

Mesmo porque não quero ter nenhum contratempo nestes dias em que estou de bem com a vida em todos sentidos. Entre outras razões para eu estar alegre é que minha escola de samba preferida em Santana do Livramento, a Sociedade Recreativa Os Acadêmicos, faturou o título do Carnaval. Deu vermelho e branco no placar em Livramento e Porto Alegre.