O Estádio Beira-Rio está lindo e colorido, pronto para receber os jogos da Copa do Mundo, deixando em alta a inveja anticolorada. É um monumento arquitetônico plantado a poucas quadras do Centro da Capital, com acesso fácil para quem quiser assistir a jogos da Copa e muitos outros que vem por aí.
Mas as relações da entidade mundial do futebol com o Inter são antigas.
Tem mais de 60 anos. Em 1950, quando nosso país organizou sua primeira Copa do Mundo, o velho estádio dos Eucaliptos, no Menino Deus, também recebeu dois jogos do mundial, em junho e julho: Iugoslávia x México e Suíça x México. Quando os dirigentes da Fifa pensaram nas Copas de 1950 e 2014 não hesitaram em escolher o Inter, em Porto Alegre, como seu parceiro.

Loja fechada

Mas não pensem que aplaudo todas as decisões dos representantes da Fifa enquanto mandam no espaço do Beira-rio. A determinação de que o Inter fechasse sua loja no estádio até o final da Copa é uma besteira que não tem tamanho. Será que os gravatinhas da Fifa estão preocupados com a concorrência do Inter na venda de produtos esportivos?
A loja do Inter só vende seus produtos, principalmente as consagradas camisas vermelhas, e não atrapalha em nada os negócios bilionários da Fifa. Se eu fosse presidente do Inter, manteria a loja aberta e pronto. Ou, então, abriria outra loja, imediatamente, na frente do Beira-Rio, para atender clientes colorados de todos os lugares do Brasil que estarão em Porto Alegre durante o período da Copa.