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Paixão Colorada

Coluna do Kenny: arrogância não é recomendável para ninguém, muito menos para um técnico famoso

Leia a íntegra da Coluna do Kenny no Diário Gaúcho

11/07/2014 - 07h31min

Atualizada em: 11/07/2014 - 07h31min


O técnico Luiz Felipe Scolari é o Judas do momento, levando bordoadas por todos os lados. O fiasco da Seleção, levando sete gols da Alemanha, foi demais para o orgulho dos brasileiros, convencidos da pretensa superioridade do seu futebol.

Mas é injusto o proposital esquecimento de todos os títulos obtidos pelo técnico, principalmente o da Copa de 2002, transformando o Brasil em Penta mundial. Mais injustas ainda são as agressões destemperadas ao técnico, como fez o agente de Neymar, Wagner Ribeiro, considerando Felipão um velho ridículo.

Deselegância e oportunismo no momento em que o técnico gaúcho está com a sua imagem fragilizada pela enxurrada de gols que o Brasil sofreu da Alemanha.

Arrogância

A exemplo de todos os treinadores do mundo, Felipão reúne bons e maus momentos em sua carreira profissional. Não é infalível nas suas decisões, como aconteceu antes e durante a partida contra a Alemanha. Mas quando alguém o chama de ridículo afronta as noções básicas da civilidade.

O maior defeito do Felipão não passa pelo adjetivo odiento utilizado pelo empresário. Seu maior defeito é ser muitas vezes arrogante, atraindo sobre sua cabeça críticas de comentaristas e repórteres.

Arrogância não é recomendável para ninguém, muito menos para um técnico famoso, que diariamente está sob as luzes da mídia.


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