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Paixão Colorada

Coluna do Kenny: Dramas que se repetem

Leia a íntegra da coluna do Kenny Braga no Diário Gaúcho

07/07/2014 - 07h31min

Atualizada em: 07/07/2014 - 07h31min


Neymar deixa a Granja Comary de helicóptero rumo a Guarujá, no litoral de São Paulo

A dramática lesão de Neymar no jogo do Brasil e Colômbia, sexta-feira, diminuiu a confiança dos torcedores na possibilidade de vitória de nossa Seleção no confronto de amanhã, na semifinal contra a Alemanha. Os argentinos teriam o mesmo sentimento se o Messi estivesse fora da Copa por lesão.

Mas a lesão do Neymar, o drama que ele está vivendo, também podem contribuir para que a Seleção Brasileira seja ainda mais aguerrida na partida contra os alemães, sempre candidatos ao título. Os jogadores de Felipão podem jogar por eles, por Neymar e Thiago Silva, suspenso, impossibilitados de participar de um jogo de significado crucial para o sonho dos brasileiros com o título do mundial. E não será algo inédito na participação do Brasil em Copas do Mundo.

Garrincha e Amarildo

Em 1962, no Chile, Pelé era o principal nome da Seleção, ao lado de outros craques do mesmo nível, como Garrincha e Nilton Santos. E aconteceu no segundo jogo do Brasil na Copa, dia 2 de junho, em Viña del Mar, o que nenhum torcedor queria e esperava: Pelé contundiu-se, protagonizando um momento dramático da Seleção Brasileira e criando um problema e tanto para o técnico Aimoré Moreira resolver.

Mas os jogos seguintes do Brasil não refletiram nossa ansiedade nem a extensão do drama criado com a lesão de Pelé. Ao contrário, a Seleção Brasileira fez grandes apresentações na Copa do Chile, com atuações magníficas de Garrincha, principalmente, e de Amarildo, o substituto de Pelé. A Seleção não pode nem deve ser o exército de um homem só.


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