O Ceará, adversário do Inter nesta quarta-feira, no Beira-Rio, pela Copa do Brasil é, no mínimo, um time para ser encarado com muita seriedade. Ou não tem nenhuma importância o fato de que o time de Fortaleza é líder isolado da Série B do Brasileiro?
 
Em confortável situação na tabela, o Ceará já disputou 13 jogos na competição, com um saldo positivo de oito vitórias, três empates e duas derrotas. Não chegou a posição de líder por acaso, embora se deva dar o desconto de que seus adversários são fracos em comparação aos times da Série A, onde o Inter está em quarto lugar. Em todo caso, recomenda-se ao Inter muito cuidado para não ser surpreendido por um adversário que tem jogadores eficientes no ataque, como o veterano Magno Alves, 38 anos.
 
Surrealismo 
Em diversas oportunidades, tenho manifestado minha preocupação com a administração dos clubes brasileiros, cada vez mais ameaçados pelo fechamento de suas portas por dividas impagáveis. O fato não é novo. Nova é a mobilização de presidentes dos nossos clubes na tentativa de sensibilizar o governo.
 
Já não há limite para a choradeira de alguns presidentes, que se reuniram na última sexta-feira em Brasília com a presidente Dilma Rousseff. O presidente do Botafogo chegou a dizer que, provavelmente, vai retirar o seu time do campeonato por não ter dinheiro para honrar seus compromissos, principalmente as dívidas fiscais. Nunca ouvi e li nada mais surrealista. Uma camisa que já abrigou ídolos como Nilton Santos e Garrincha não merecia ser tão humilhada.