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Paixão Colorada

Coluna do Kenny: Nem céu, nem abismo

Leia a íntegra da coluna do Kenny no Diário Gaúcho

04/07/2014 - 07h31min

Atualizada em: 04/07/2014 - 07h31min


Os psicólogos não entrarão no gramado hoje, às 17h, para disputar o jogo do Brasil contra a Colômbia, em Fortaleza. Mas tanto o psicólogo Marcelo Roffe, amigo do técnico José Pékerman, quanto sua colega Regina Brandão atuaram com intensidade nos bastidores para dotar seus jogadores de motivação e, principalmente, de auto-confiança.

Os dois são profissionais respeitados, mas a parceria de Regina é mais antiga com Luiz Felipe Scolari do que a de Marcelo com Pékerman. Só o jogo, porém, vai mostrar quem fez um trabalho mais competente para que os jogadores sintam menos a pressão do momento e atuem unidos e confiantes na vitória. No caso, lembro o velho ditado da sabedoria popular de que chora menos quem pode mais.

Choro não é ruim
Que os jogadores brasileiros possam mais e chorem menos, embora eu não me preocupe tanto com os choramingas da Seleção. É compreensível que alguns jogadores chorem mais e outros menos, desde que as lágrimas não resultem de medo antecipado da desclassificação.

O choro dos jogadores após uma vitória suada é normal, porque o futebol utiliza seres humanos e não máquinas com mecanismo infalível. E quanto ao jogo, quero que o Brasil vença a Colômbia, mas se não vencer, o povo vai continuar tocando sua vida como Deus quer, enfrentando dificuldades para viver honradamente. A vitória não nos conduzirá para o céu e a derrota não nos jogará no fundo do abismo.


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