O Titular da Promotoria do Torcedor, José Francisco Seabra Mendes Júnior, gostaria de ver no Gre-Nal de 10 de agosto, no Beira-Rio, um setor do estádio ocupado por gremistas e colorados, torcendo lado a lado.

Também gostaria de ver a cena de civilidade verificada em jogos da Copa no estádio. Mas como impedir que no decorrer do jogo não haja desentendimento entre os torcedores que partilham do mesmo espaço, tendo em vista a alta temperatura de um Gre-Nal?

Assunto para ampla e exaustiva discussão, com a participação de dirigentes gremistas e colorados. Mas, se a ideia do Seabra vingar, com a vitória da paz e da civilidade, todos nós, colorados e gremistas, seremos vitoriosos. Independentemente do resultado do clássico.

Agressão

A verdade é que os dirigentes de clubes mandantes sofrem as consequências mais graves das agressões e badernas setorizadas que policiais e seguranças não conseguem evitar. Agora mesmo surgiu a notícia de que a procuradoria do STJD poderá pedir a interdição do Beira-Rio pela agressão de torcedores do Flamengo ao lateral André Santos no pátio do estádio. Um absurdo.

O Inter não tem nada a ver com a agressão, porque todas as medidas de seguranças adotadas durante o jogo contra o Flamengo, dentro do estádio, funcionaram em 100%. Deve ser identificado e punido severamente quem agrediu o jogador, covarde e estupidamente. Assim como o Flamengo, que não zelou pela segurança do seu atleta, deixando-o ao alcance de marginais.