O Inter vai enfrentar o Atlético Mineiro, amanhã em Belo Horizonte, na condição de segundo colocado na tabela do Brasileirão. E na comparação de vitórias e derrotas, com um saldo positivo altamente favorável. Em 16 rodadas, o time de Abel só perdeu três vezes, da mesma forma que o São Paulo, vencedor da partida quarta-feira à noite, no Beira-Rio, primeiro tropeço colorado no estádio reconstruído (tinha perdido só pela Copa do Brasil).
 
A derrota diante do São Paulo, portanto, não teve o peso de um prejuízo irrecuperável para o Inter, que continua na briga para ocupar a ponta de cima da tabela do Brasileiro. No entanto, poderia não ter acontecido se o time fosse mais produtivo no ataque, com o aproveitamento das oportunidades de gol surgidas durante a partida.

Isolamento

Ao contrário do São Paulo, que não perdeu a oportunidade para marca quando a bola se ofereceu para o chute de Paulo Henrique Ganso, o Inter ameaçou pouco o gol do Rogério Ceni. E quem acabou levando a culpa da improdutividade do ataque foi o centroavante Rafael Moura, que chegou a ser vaiado por alguns torcedores.

Mas cabe a pergunta: Qual o centroavante que consegue jogar cercado de cima por três zagueiros? É indispensável, portanto, a montagem de um esquema que favoreça o centroavante. Do contrário, o isolamento de Rafael Moura continuará, mesmo que ele seja substituído por Wellington Paulista, que muitas colorados gostariam de ver como titular da camisa nove.