Quando o Inter vence por um escore mínimo, como aconteceu no sábado, em Goiás, muitos colorados afirmam por mensagens ou em conversas pessoais que o time não empolgou. Muitas vezes também é o meu ponto de vista, mas devemos considerar que a maioria das vitórias no Brasileiro são alcançadas por times que não apresentam um futebol merecedor de grandes elogios.

Melhor do que jogar bem, portanto, é vencer, embora não se deva achar que todos os jogadores brasileiros são incapazes de apresentar um futebol digno de aplausos. Até porque se for assim haverá inevitável esvaziamento dos estádios, para o desespero de dirigentes que já não conseguem honrar os compromissos dos clubes e continuam jogando dinheiro fora em contratações caríssimas.

Virtudes e defeitos

No caso do Inter, que amanhã enfrentará o São Paulo com boas chances de assumir a liderança do Brasileiro, hoje ocupada pelo Cruzeiro, as virtudes do time são mais expressivas do que os defeitos. E suas vitórias não podem ter sua importância diminuída porque aconteceram com escores mínimos, a exemplo dos jogos contra o Bahia e o Goiás.

Ou será que o Bahia e o Vitória não jogam nada? O Bahia, derrotado pelo Inter em casa, não perdeu para o Corinthians no Itaquerão. E o Goiás, bem ou mal, está em 11º lugar na tabela, colado no Santos. Então, nada contra os escores apertados. Mas tudo contra as derrotas, principalmente de times que se consideram aptos para disputar o título.

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