Os dirigentes, torcedores e jogadores do Palmeiras comemoraram, na última terça-feira, o centenário do clube sem o entusiasmo das grandes fases já vividas pelo alviverde. O time, sob o comando do argentino Ricardo Gareca, continua próximo da ponta de baixo da tabela do Brasileiro com números que angustiam seus torcedores.

Mas o Palmeiras que o Inter vai enfrentar amanhã, certamente tentará provar que não é um time perdedor. Vai ser, portanto, um jogo tão difícil como foram os dois últimos disputados pelo time de Abel no Brasileiro, contra o São Paulo e o Atlético Mineiro. Sou otimista por natureza, mas depois do fiasco de quarta-feira, diante do Bahia, além do fato de que o D'Alessandro não estará em São Paulo, me deixa com um pé atrás.

Providência divina

Distanciado do líder Cruzeiro por oito pontos, é compreensível que muitos colorados vejam o título brasileiro, sonhado pelo Inter, escapando mais uma vez. Porém, os jogadores e o técnico Abel Braga devem fazer o que ainda for possível para evitar que a liderança do time mineiro se torne inalcançável. Não é uma tarefa fácil, considerando-se o que vai acontecer amanhã com dois times.

O Inter jogará longe de casa, contra o Palmeiras, e o Cruzeiro ficará em Belo Horizonte para enfrentar a Chapecoense. Só com a ajuda da providência divina a Chapecoense vencerá os mineiros. E o Inter só contará com as suas próprias forças para fazer com que a torcida esqueça as derrotas para o São Paulo e Atlético Mineiro. Ah, e o Bahia? Não, chega de pesadelos.

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