Paixão Colorada
Coluna do Kenny: Camisa rasgada
Leia a coluna do Diário Gaúcho na íntegra
Deprimente, vergonhosa, patética. Assim foi a atuação do Inter, ontem à noite, em Chapecó. Ao levar goleada de 5 a 0 da Chapecoense, sem direito à reclamação, o Inter se equiparou a um time pequeno, destituído de um mínimo de qualidade.
O time provocou justa indignação dos colorados com os jogadores, o técnico Abel Braga e a diretoria, que deve, a partir de hoje, acampar no vestiário para saber o que está acontecendo com o time.
O vexame foi indesculpável. A Chapecoense fez o que quis em campo. Nenhum jogador do Inter tentou salvar o time de absurdo naufrágio técnico.
Ontem, a gloriosa camisa vermelha foi rasgada e vilipendiada pela incompetência e pela mediocridade. Os verdadeiros colorados não merecem isso.
D'Alessandro
A renovação do contrato do DAlessandro até dezembro de 2017 foi aceita com satisfação pelos colorados. Ao menos com aqueles que converso. Todos entendem que a renovação se impunha pela qualidade do argentino. Nem a idade, 33 anos, nem o salário, em torno de R$ 700 mil mensais, provocam comentários negativos.
A verdade é que DAle merece a consideração que o clube e os torcedores têm por ele. Desde que chegou, em 2008, o argentino tem sido um jogador fundamental em grandes conquistas coloradas, como a Sul-americana, a Recopa, a Libertadores e, claro, os cinco títulos gaúchos ganhos entre 2009 a 2014. Mesmo sendo estrangeiro, DAlessandro joga com o vermelho do Inter no coração.