Inter



Paixão Colorada

Coluna do Kenny: Camisa rasgada

Leia a coluna do Diário Gaúcho na íntegra

10/10/2014 - 07h32min

Atualizada em: 10/10/2014 - 07h32min


Deprimente, vergonhosa, patética. Assim foi a atuação do Inter, ontem à noite, em Chapecó. Ao levar goleada de 5 a 0 da Chapecoense, sem direito à reclamação, o Inter se equiparou a um time pequeno, destituído de um mínimo de qualidade.

O time provocou justa indignação dos colorados com os jogadores, o técnico Abel Braga e a diretoria, que deve, a partir de hoje, acampar no vestiário para saber o que está acontecendo com o time.
O vexame foi indesculpável. A Chapecoense fez o que quis em campo. Nenhum jogador do Inter tentou salvar o time de absurdo naufrágio técnico.

Ontem, a gloriosa camisa vermelha foi rasgada e vilipendiada pela incompetência e pela mediocridade. Os verdadeiros colorados não merecem isso.
 
D'Alessandro
 
A renovação do contrato do D’Alessandro até dezembro de 2017 foi aceita com satisfação pelos colorados. Ao menos com aqueles que converso. Todos entendem que a renovação se impunha pela qualidade do argentino. Nem a idade, 33 anos, nem o salário, em torno de R$ 700 mil mensais, provocam comentários negativos.

A verdade é que D’Ale merece a consideração que o clube e os torcedores têm por ele. Desde que chegou, em 2008, o argentino tem sido um jogador fundamental em grandes conquistas coloradas, como a Sul-americana, a Recopa, a Libertadores e, claro, os cinco títulos gaúchos ganhos entre 2009 a 2014. Mesmo sendo estrangeiro, D’Alessandro joga com o vermelho do Inter no coração.


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