Paixão Colorada
Coluna do Kenny: De volta ao G4
Leia a íntegra da coluna do Kenny no Diário Gaúcho
A noite de sábado foi de alívio para os torcedores do Inter. Mas, principalmente para o técnico, os jogadores e os dirigentes colorados. O time não permitiu que o Beira-Rio se transformasse em um estádio cheio de angústia e tensa expectativa até os minutos finais da partida.
Como exigia a ordem da noite, reforçada pela necessidade da volta ao G4, o time só precisou de 45 minutos para definir o 2 a 0.
Aplicado e solidário, dinamizado pelo sangue novo da defesa, com Alisson, Claudio Winck e Alan Costa, o Inter mandou nos primeiros 45 minutos. No segundo tempo, seu rendimento decresceu. Mas a defesa, ao contrário do que se viu em outros jogos, não permitiu que o placar fosse modificado pelo Bahia.
Mais ousadia
Os gols do Inter, marcados por Alan Patrick, aos dez minutos, e Nilmar, aos 38, foram prêmios merecidos ao time que atacou com mais eficiência. O Bahia só foi mais ousado quando já perdia por 2 a 0, e o técnico Gilson Kleina fez a primeira substituição, na troca de Diego Macedo por Potita.
Kleina aumentou a pressão com o aproveitamento de William Barbio em lugar de Emanuel Bianchucci. No Inter, Nilmar não ficou em campo até o final. Foi substituído por Wellington Paulista aos 25 minutos do segundo tempo. O Inter fez de forma correta seu dever de casa e vai para o jogo contra o Santos, na Vila Belmiro, com a autoestima restabelecida.