Paixão Colorada
Coluna do Kenny: Jogo inesquecível
Leia a íntegra da Coluna do Kenny no Diário Gaúcho
Quando escrevi o meu livro intitulado Inter, Orgulho do Brasil, narrando a história do meu clube do coração desde sua fundação, em 1909, vivi grandes emoções. Em primeiro lugar, porque rememorei o desempenho de grandes times do Inter que não vi atuando nos Eucaliptos, como o Rolo Compressor dos anos 40 e a equipe do velho Teté, dos anos 50, mas, sobretudo, porque atualizei o arquivo da memória com a recordação de grandes jogos que assisti no Beira-Rio.
E o maior deles, sem qualquer dúvida, foi o Inter e Cruzeiro do dia 14 de dezembro de 1975, na decisão do Campeonato Brasileiro. Nenhum colorado da minha geração que teve a bendita oportunidade de presenciar aquele jogo vai esquecê-lo. Foi demais para os nossos corações.
Figueroa
Aquele jogo se impõe com força novamente pois estamos na véspera de outra partida de grande importância, colocando frente a frente Cruzeiro e Inter, amanhã, no Mineirão. Mas eu não cometo a heresia de comparar o nível técnico dos dois times no ano de 1975 com os atuais líder e vice do Brasileiro. Que timaços eram Inter e Cruzeiro nos anos 70!
Felizmente, a decisão de 1975 favoreceu ao Inter, já que o jogo foi no Beira-Rio, intensamente agitado pelos colorados, e porque tínhamos do nosso lado um jogadoraço chamado Elias Figueroa Brander. Foi dele, de cabeça, o gol iluminado que garantiu para o Inter o primeiro titulo nacional conquistado por um clube gaúcho. Figueroa estava no auge da fama. e o time do Inter já era, verdadeiramente, orgulho do Brasil.
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