Em 2015, o Inter participará de, pelo menos, quatro competições. Todas são importantes, não há dúvidas. Mas, dificilmente, um time tem condições de disputar todas com o mesmo ímpeto, a ponto de tornar-se um multicampeão.

Diante dessa realidade, inegavelmente, algumas terão de ser priorizadas. Neste primeiro semestre, por exemplo, por mais que se valorize o Campeonato Gaúcho, será inevitável que a Libertadores seja considerada a competição preferencial. Como este certame exige muitas vezes viagens longas e cansativas, pode-se prever que, em alguns jogos do estadual será utilizada uma equipe, no máximo, mista.

No segundo semestre, o dilema será ainda maior. Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil são competições certas. E, é desejo de todos os colorados, o Mundial de Clubes Fifa pode surgir como a cereja do bolo. Para isso, é preciso vencer a Libertadores.

Bom grupo

Por essas razões, é fundamental que o Inter tenha um grupo de jogadores de muita qualidade. Ou seja; não bastam 11 bons titulares. São necessários reservas com qualidade semelhante, capazes de responderem a altura sempre que acionados.

Mas, mais do que os 11 titulares e seus reservas, a qualidade do grupo precisa se estender também às categorias de base, nas quais o técnico Diego Aguirre deverá se abastecer sempre em que houver carências no grupo principal, quando houver problemas, como lesões ou suspensões. Com um grupo equilibrado, o Colorado estará se credenciando a disputar as diferentes competições.