A vitória diante do Caxias teve pelo menos dois aspectos positivos, além dos três pontos e da ascensão na tabela de classificação do Gauchão: deu mais tranquilidade a Diego Aguirre e permitiu ao técnico observar alguns reservas, principalmente a gurizada. Aliás, curiosamente, neste Campeonato Gaúcho, o Inter só venceu duas partidas (contra Novo Hamburgo e Caxias), ambas com times reservas. Os titulares, até aqui, só empataram.

Agora, as atenções coloradas voltam-se para a Libertadores, principal desafio do clube neste primeiro semestre. Não há mais tempo para testes ou dúvidas: o técnico precisa escalar amanhã, na altitude de La Paz, contra o The Strongest, o que tiver de melhor à disposição, em uma formatação que não deixe o time tão vulnerável, como ocorreu em outros jogos. Largar com uma vitória será o máximo. Se não, é prciso, ao menos, empatar.

Garra

Mas, para isso, o Inter terá de jogar um futebol de muito mais qualidade do que  o apresentado até agora. Mesmo que tenha time jogando bem menos e perdendo em casa a torto e a direito, até para lanternas, não tem mais justificativas para atuações fracas do Colorado. Todos os reforços estão praticamente à disposição (alguns carecem de um melhor condicionamento físico ou de ritmo de jogo) e o técnico já teve boas oportunidades para observar titulares e reservas.

Na Libertadores, no entanto, não bastam uma boa escalação e formatação tática. É preciso mexer com os brios dos jogadores. Nesta competição, garra conta muito. 

Leia outras colunas da Paixão Colorada