Mesmo que o resultado não tenha sido dos melhores e apesar do pênalti desperdiçado, a partida contra o Cruzeiro, na quarta-feira, em Gravataí, pode ter deixado algo de positivo. A formatação do time, a partir da entrada de Anderson, em substituição a um dos três atacantes, ao meu ver, foi a mais equilibrada entre as postas em campo pelo técnico Diego Aguirre, até aqui.

Ao final da partida, até a substituição de Nilton por Luque (numa situação em que o Inter estava em vantagem numérica), o time tinha em campo um esquema 4-4-2, com dois volantes, dois meias e dois atacantes. Ou seja: com a entrada de Anderson, o time não esteve com três volantes, como ocorreu contra o Shaktar, nem com os três atacantes, esquema experimentado no confronto com o São José e na própria partida de quarta-feira, até a saída de Vitinho.

Libertadores

Independentemente de quem seja sacado para dar lugar ao meia vindo do Manchester United, o importante é que Anderson, além de contribuir na marcação, não sobrecarregando Nilton e Aránguiz nessa função, ainda pode chegar à frente com qualidade, auxiliando D'Alessandro na marcação. Isso, é claro, quando ele estiver em suas melhores condições físicas.

Como um time reserva deve ir a campo neste final de semana para enfrentar o Caxias, não há mais tempo para testes. Na terça-feira, tem Libertadores. Torçamos para que o time supere as dificuldades deste início de temporada e tenha uma boa estreia.

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