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Paixão Colorada

Renato Dorneles: "Lentidão da equipe é um problema crônico"

02/02/2015 - 07h02min

Atualizada em: 02/02/2015 - 07h02min


Jefferson Botega / Agencia RBS

A duas semanas da estreia na Libertadores, a situação é preocupante. Diante do Lajeadense, ontem, pelo Gauchão, viu-se um Inter muito parecido com o do ano passado. Ou seja: aparentemente, nada mudou. Seguem os problemas que afastaram o time da disputa de grandes títulos em 2014.

A começar pela lentidão da equipe. É a mesma. Durante boa parte do jogo o Inter mostrou-se burocrático, com muitos passes laterais e levando muito tempo para sair de seu campo e chegar à área adversária. É um problema que parece crônico, na medida que Abel Braga não o resolveu e, com Diego Aguirre, seguiu na mesma.

Até quando Moura?

Uma novidade em 2015 tem sido as expulsões. Contra o Juventude, foi Cláudio Winck. Contra o Shaktar Donetsk, foram Willians e Paulão (e esses foram jogos amistosos).

Ontem, foi a vez de Léo que, quando já tinha levado um cartão amarelo, foi expulso por reclamar da marcação do pênalti. Mesmo que tenha sido um erro do árbitro Anderson Daronco, não se justifica. Por falar em pênalti, em quatro batidos, o Inter conseguiu errar três. E na Libertadores, a partir das oitavas, esse tipo de decisão é bem possível.

Por fim, por mais que um ou outro torcedor diga que os colorados de um modo geral têm má vontade, pergunto aqui: até quando vão insistir com Rafael Moura? Ontem, mais uma vez, ele foi figura apagada em campo. É como se o Inter jogasse com dez. É um tipo de atacante cuja escalação só se justifica quando tem uma média alta de gols. Não é o caso de He-Man. Está mais do que na hora de buscarem alguém mais efetivo na base.

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