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Paixão Colorada

Renato Dorneles: preocupação com os pênaltis

13/02/2015 - 07h05min

Atualizada em: 13/02/2015 - 07h05min


Ricardo Duarte / Agencia RBS

Entre os vários pontos preocupantes do time do Inter, sem dúvidas, está a questão dos pênaltis. Neste ano, foram cobrados seis e apenas dois foram convertidos. Levando-se em conta que, a partir das oitavas de final da Libertadores, quando começam os mata-mata, as vagas podem ser decididas desta forma, está mais do que na hora de o técnico Diego Aguirre trabalhar mais esse fundamento com os jogadores.

Chama-me a atenção, também, a forma como, às vezes, os cobradores têm sido definidos. No ano passado, contra o Criciúma, o capitão D'Alessandro, que era o batedor oficial, entregou a bola a Rafael Moura, numa tentativa de fazer com que o centroavante ganhasse créditos junto à torcida. O atacante errou e recebeu vaias.

Nesta quarta-feira, diante do Cruzeiro,  quando coube ao estreante Anderson cobrar (e errar) o pênalti, parece que o critério foi o de aproximá-lo do torcedor. Essas formas de decisão não condizem com um time que quer ser campeão. Parecem atitudes de equipes amadores.

Definição

Está mais do que na hora de o técnico Diego Aguirre definir o batedor oficial e exigir que ele sempre assuma a responsabilidade durante os 90 minutos. Aliás, volto a perguntar: porque Aránguiz não cobra pênaltis? Posso até  me enganar, mas, pelo o que vi na goleada sobre o Remo, pela Copa do Brasil, e nas oitavas de final da Copa, no jogo entre Brasil e Chile, o chileno não costuma dar chances de o goleiro adversário respirar.    

Por fim, ontem, por descuido, coloquei a coloradíssima Beatriz Lisboa entre os torcedores rivais. Que nada. Ela não virou e nem viraria a casa. 

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