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Paixão Colorada

Renato Dorneles: só é bi vice da Recopa quem ganha o Gauchão, só perde para o Mazembe quem ganha a Libertadores

03/02/2015 - 07h02min

Atualizada em: 03/02/2015 - 07h02min


Jefferson Botega / Agencia RBS

Quem assistiu à estreia do Inter no Gauchão pode perceber que o time, por enquanto, não evoluiu em relação ao ano passado. Mantém os velhos problemas, como a lentidão, as falhas defensivas e a falta de definição no ataque.

E há pouco tempo para que isso seja consertado. A contar de hoje, faltam exatamente duas semanas para a largada na Libertadores. Mesmo sem conhecer o adversário (o boliviano The Strongest ou o mexicano Monarcas Morélia), já se sabe que o jogo será fora.

De positivo, no domingo (se é que pode se tirar algo de bom) foi o forte discurso do presidente Vitorio Piffero. É preciso que os dirigentes admitam que o futebol apresentado não foi o desejado e que demonstrem ao torcedor que cobranças serão feitas. Não há porque mascarar.

Troféus

Segunda, cometi aqui uma indelicadeza, Não felicitei a torcida do Lajeadense pela conquista da Recopa Gaúcha. Aliás, como bem me lembrou Fernando Carvalho, o confronto de domingo, decidido nos pênaltis, tinha um significado especial: reunia os dois clubes gaúchos que levantaram taças nestes últmos anos.

Digo mais: para ser bi vice da Recopa Gaúcha é preciso ganhar o Gauchão. Assim como, para perder para o Mazembe, é preciso ganhar a Libertadores. Ou seja: só quem ergue troféus tem essas possibilidades.

No mais, fica aqui o meu abraço a todos os torcedores, inclusive para o lado azul. Como bem mostra meu vizinho Cacalo Martins, o futebol é feito de alegrias, tristezas, brincadeiras e rivalidade sadia. Não há espaço para a minoria raivosa e brigona. Fica a dica. 

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