Chegou o dia do reencontro do Colorado com a torcida em uma partida de Libertadores, quase três anos depois da última apresentação do clube na principal competição da América. Nada de público de teatro no jogo desta noite. O Inter vai precisar muito do apoio de cada um dos 40 mil torcedores que lotarão o Beira-Rio.

Embora o time comandado por Diego Aguirre ainda não inspire confiança, não é noite para pessimistas no Gigante. Hoje o estádio precisa pulsar como nas jornadas épicas de 2006 e 2010. É claro que organização tática,  qualidade técnica, escalação criteriosa e dedicação dos jogadores são os fatores mais importantes no futebol, mas o empurrão que vem das arquibancadas pode ser o combustível aditivado para fazer a diferença dentro de campo.

1 a 0 é goleada

Como explicar a arrancada na reta final do Brasileiro do ano passado, quando um time quase desacreditado após sucessivos fiascos diante de adversários pouco qualificados como Ceará, Bahia, Chapecoense e Grêmio garantiu a vaga direta para a Libertadores? Se não fosse o rugido do torcedor, tenho dúvidas se o Colorado conseguiria chegar até mesmo à fase preliminar do torneio.

Para conquistarmos o tri, teremos de escalar 14 degraus. Os mais baixos costumam ser os mais fáceis de vencer, mas tropeçamos feio logo no primeiro passo. Agora, não podemos vacilar em casa. Vitória hoje por 1 a 0 é goleada _ nem que seja com gol de Rafael Moura aos 45min do 2º tempo. A derrota do The Strongest para o Emelec, na noite de terça, foi o melhor resultado para nós, mas o Inter também precisa se ajudar. E, se contar com a ajuda do torcedor, a chance de levantarmos voo na América serão maiores. Vamos, Inter!

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