Podem me cobrar. Vamos ganhar da Universidad de Chile na quinta-feira. Não que eu esteja empolgado com o time de Diego Aguirre. Nenhum torcedor com o mínimo de senso crítico está otimista neste momento. Mas há bons motivos para acreditar em vitória no próximo compromisso colorado pela Libertadores. O Inter jogará com o apoio da torcida (e, no Beira-Rio, isso faz a diferença) e tem jogadores de qualidade. Mas o principal motivo se encontra no outro lado da Cordilheira dos Andes.
A La U não tem a mesma força de anos anteriores, quando Jorge Sampoli montou um esquadrão - com Aránguiz entre os destaques - e conquistou a Sul-Americana de 2011. No campeonato nacional, a equipe de Santiago é a 14º colocada, à frente apenas de outros quatro clubes. É verdade que voltou a vencer no último domingo, interrompendo uma sequência de maus resultados - soma quatro derrotas e dois empates em oito jogos.

Sem He-Man

Na estreia da Libertadores, atuando diante de seus torcedores, os chilenos levaram um banho de bola do bom time do Emelec. Os equatorianos venceram por 1 a 0, mas o resultado poderia ter sido mais elástico se não tivessem desperdiçado algumas boas oportunidades - além disso, um gol do Emelec foi mal anulado.
Seja qual for a escalação escolhida pelo técnico uruguaio (e são pelos menos seis formações possíveis com as opções disponíveis, conforme reportagem na página 12), o Colorado tem tudo para conquistar a primeira - e indispensável - vitória na Libertadores. Pode ser com um, dois ou três volantes (credo), pode ser com Alex na lateral, com Anderson ou sem Anderson. Só não vale com He-Man no lugar de Nilmar. Se quisermos manter vivo o sonho do tri, não há outro resultado possível.

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