Paixão Colorada
Vinicius Vaccaro: sem imediatismo
Com certo tom de deboche, alguns colorados vêm fazendo a seguinte projeção: o Inter terá um bom grupo para disputar o Brasileirão. Trata-se de uma crítica nem tão sutil à nova direção pela montagem de um time que possivelmente não terá tempo suficiente para engrenar na Libertadores.
Ironias à parte, em certa medida essa avaliação está correta. Boa parte dos reforços ainda está em busca da melhor forma - casos de Réver, Nilton e Anderson - ou vem de mercados que atrofiam o futebol de bons jogadores, como Lisandro López, recém-chegado do Catar, que disputará a vaga ou jogará ao lado de Nilmar, outro atacante também repatriado recentemente do Oriente Médio.
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Mudar perfil
Quem não queria ver o time voando desde já? De minha parte, já estou me resignando com a ideia de assistir a partidas convincentes do Inter só lá por abril ou maio - seria uma bênção se estivermos vivos na Libertadores até lá. Mas o Beira-Rio não entrará (ou pelo menos não deveria entrar) em colapso com uma eventual desclassificação no torneio.
Não é fácil mudar o perfil do time de uma hora para outra - e uma coisa que nenhum colorado aceita mais é um grupo de jogadores acomodados, na "zona de conforto", como diagnosticou Fernandão tempos atrás. Também precisamos deixar de ser tão imediatistas. Já tem colorado (e não são poucos) pedindo a cabeça de Diego Aguirre, que ainda não completou dois meses de trabalho e 10 jogos oficiais à frente da comissão técnica.
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