O Inter teve uma atuação sofrível, apesar da apertada vitória sobre o Avenida que, com todo o respeito, não almeja mais do que evitar o rebaixamento neste Gauchão. Além de placar minguado, o time chegou a ser pressionado pelo adversário que, por muito pouco não arrancou um empate.
A falta de jogadas ensaiadas, o visível desentrosamento e a falta de ritmo de alguns jogadores decepcionaram e irritaram os torcedores que foram ao Beira-Rio. E não poderia ser diferente. Quando é esperado um time aguerrido, técnico, em condições de disputar o título da Libertadores, aparece um arremedo de equipe, que passa trabalho com um dos últimos colocados do Campeonato Estadual.

Planejamento?

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De quem é a culpa? A meu ver a resposta é clara. Antes de mais nada, do excesso de zelo, que faz com que a equipe titular dispute muito poucas partidas. Dirigentes e comissão técnica parecem se preocupar apenas com o risco de lesões e de desgates físicos. Deixam de lado a necessidade de ter um time entrosado, a partir da disputa de jogos oficiais.
Quem explica a utilização de time totalmente reserva na partida anterior, diante do Veranópolis? Ainda que um ou outro titular fosse poupado, uma base deveria ter sido levada a campo. Afinal, o técnico Diego Aguirre está apostando em um esquema que, até aqui, foi utilizado pela terceira vez, ontem. Sim, apenas três vezes com a formatação com a qual pretende reconquistar a América. A atuação de ontem foi um atestado de que o planejamento está equivocado.

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