Quando o Inter entra em campo focado, com os jogadores se esforçando ao máximo, sem problemas defensivos, jogando para vencer e fazendo com que os torcedores acreditem que chegou a hora de acabar com a má fase, entra em campo o sobrenatural.

Leia outras colunas da Paixão Colorada

Empatamos com um time que, à rigor, deu só um chute a gol, que foi exatamente o arremate da marcação do gol, no primeiro tempo. Conseguimos, à ferro e fogo, empatar o jogo que já se encaminhava para o final. Aí temos um pênalti a favor, aos 44 do segundo tempo, que é cobrado por Valdívia e inacreditavelmente desperdiçado.

Poderia falar em azar, mas não acredito nisso. É verdade que Celso Roth conseguiu organizar a defesa de maneira que ficasse sólida e não sofresse sustos durante a partida. É verdade, também, que o Inter, ao menos no segundo tempo, fez por merecer a vitória. Mas é muito verdade que o Colorado continua com problemas de armação de meio-campo. Apesar do grande volume de ataque apresentado no segundo tempo, empurrando praticamente o São Paulo para o seu campo, nunca tivemos uma organização no meio que realmente abastecesse os atacantes.

A ênfase foi dada para bolas alçadas na área confiando na altura de Ariel.Precisamos de uma formação que possa trabalhar melhor as bolas de ataque e que forneça aos atacantes condições de serem agudos e terminais.

Melhorou muito

O Inter melhorou muito em relação a si mesmo, agora os resultados precisam aparecer, sob pena de eu começar a acreditar em azar.