Paixão colorada
Zé Victor Castiel: "Feliz do time com um líder como D'Alessandro"
D’Ale é um exemplo de cidadão e de jogador. Todos querem imitá-lo, inclusive em coisas como uma simples flauta.
Vamos falar um pouco de D’Alessandro?
Até hoje tenho a estranha sensação de que, se o gringo não tivesse sido praticamente escorraçado do Beira-Rio em 2016, o Internacional não teria sido rebaixado. D’Ale foi para o River Plate e fez boa temporada, conquistando, inclusive, ao fim do ano, a Copa da Argentina. Ele poderia ter continuado lá, desfrutando do sucesso que sempre teve e encaminhando, sem percalços, suas últimas temporadas como jogador.
Com a eleição de Marcelo Medeiros, D’Ale optou por voltar ao Inter e reconduzí-lo para seu lugar tradicional, junto aos grandes do futebol brasileiro.
No início da temporada de 2017, muito ouvi a previsão pessimista de que D’Alessandro receberia regalias e não teria as condições físicas necessárias para enfrentar as dificuldades da Segunda Divisão.
Mais uma vez o craque surpreendeu a todos e participou da maioria das partidas, tornando-se o condutor do Internacional na volta para a elite. Mais uma vez, como fez em todas as suas temporadas no Colorado, deu o exemplo para seus companheiros. Era o primeiro a chegar nos treinamentos, nos quais se empenhava como se fosse um menino precisando de lugar no time.
O líder de sempre
Durante os jogos, foi o líder de sempre, mantendo aquele jeito aguerrido que já é conhecido por todos. D’Ale é um exemplo de cidadão e de jogador. Todos querem imitá-lo, inclusive em coisas como uma simples flauta.
Feliz do time que tem um líder do porte de D’Alessandro.