Paixão colorada
Zé Victor Castiel: "O que ficou de bom de 2017"
Talvez o maior acerto da diretoria tenha sido a reaproximação total com a torcida colorada
Não gosto muito das retrospectivas e balanços que normalmente fazemos nos últimos dias do ano. No caso do Internacional, no entanto, acho que cabem algumas considerações, até porque nossa tendência é sempre apontar os fracassos e esquecer as virtudes.
Penso que podemos, sim, destacar alguns pontos que foram positivos no ano de 2017 para o Colorado. O primeiro fato bom a destacar foi o que envolveu o empenho da diretoria em formar um time que, se não foi exuberante, mostrou-se eficiente para o grande objetivo do ano, que era a volta do Inter para a Primeira Divisão.
A manutenção de alguns valores do elenco, como Danilo Fernandes e Rodrigo Dourado, foram importantes na campanha colorada. Promover a volta de D'Alessandro para ser o maestro do meio-campo foi, além de um grande acerto, a reparação de um erro crasso cometido pela diretoria anterior. A contratação de Camillo junto ao Botafogo trouxe a possibilidade de substituição quando o meio precisou de criatividade. E a contratação de Leandro Damião trouxe o equilíbrio que o Colorado necessitava. Esse jogador tornou-se fundamental na campanha da volta para a Série A em 2018.
A força do nosso povo
Mas, talvez, o maior acerto da diretoria tenha sido a reaproximação total com a torcida colorada. Através de promoções e ações de marketing, o torcedor se manteve absolutamente fiel e empenhadíssimo em ajudar o Internacional a voltar para a elite do futebol brasileiro.
Certamente, no ano que se avizinha, essa linda parceria entre clube e colorados estará renovada, só que agora para uma causa melhor: a retomada definitiva do caminho das vitórias, da estabilidade e da grandeza do Inter.