Inter



Paixão colorada

Guilherme Becker: "Nada de conformismo no Inter"

Clube passou por apuros nos dois últimos anos, mas dá sinais claros de reação

15/02/2018 - 07h01min


Guilherme Becker
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Matheus Bruxel / Agencia RBS

Em um momento de sobrevivência, nada mais justo do que beber a água disponível em vez de sair correndo em busca de mais. A frase casa com o que disse o vice de futebol Roberto Melo: "Os jogadores que chegaram deram uma boa resposta até aqui. Não há pressa para contratar reforços." Na metáfora, os atletas colorados são a atual fonte de H2O do clube. Alguns jogadores - não todos - realmente deram boa resposta até agora. E merecem elogios. Só que, às vezes, é preciso beber água e caminhar ao mesmo tempo para que, quando o estoque terminar, seja possível ter uma reserva.

Eu sei que o período que o Inter atravessa é aquele em que faz-se necessário recolocar os trilhos nos eixos e arrumar os rolamentos dos vagões estragados com o trem em movimento.

Sei que o que ocorreu com o Sport Club Internacional, nos últimos dois anos, foi um ultraje tão grande a ponto de atuações ruins e futebol limitado transformarem-se em rotina - como se humilhação e derrota passassem a fazer parte do dia a dia.

Também sei que o rombo nas contas do clube assemelha-se a um tilt generalizado, como se o rival começasse a ser campeão de novo e... Enfim, deixem para lá. São problemas atrás de problemas. E isso exige estratégia. Também por isso, por exemplo, Odair Hellmann foi contratado em definitivo para ser nosso treinador.

Sem conformismo

Exibir parcimônia para contratar jogadores a um time ainda em estágio inicial de montagem tem dois lados: o inadmissível conformismo - afinal, "o que temos está de bom tamanho" - e a sempre saudada convicção. Que vença a segunda (segunda opção. Sem ironias).


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