Paixão colorada
Marcelo Carôllo: "O problema do Inter não é o Dourado"
O time inteiro do Colorado está patinando neste início de temporada
O futebol sabe ser cruel quando quer. Após passarmos de fase daquela maneira assustadora, contra o time reserva do Boavista em um estádio repleto de colorados em Cascavel, ficamos no aguardo da confirmação do próximo adversário Copa do Brasil.
E é aí que mora o perigo, é justamente aí que a crueldade futebolística se representa. Dois times se enfrentaram para definir o nosso próximo rival na Copa: o Clube Atlético Itapemirim e o Remo. Do Remo, nem precisamos nos esforçar muito para lembrar: fomos eliminados pelo time do Pará em 2003, quando ainda éramos treinados por Muricy Ramalho (aliás, que saudade de ter um treinador desse naipe na casamata, né?). Perder para o Remo seria, além de patético, cruel com os nossos corações que já foram por ele apunhalados anteriormente.
Claro que, dando a lógica e sem maus agouros, passaremos de fase com certa tranquilidade e evitaremos quaisquer chances de piadas para o nosso lado. Basta que o Inter jogue de acordo com a sua grandeza e não haverá adversário esquisito para nos eliminar tão cedo na Copa do Brasil.
Dourado, é claro!
No site de gaúchazh e nas redes sociais, a escalação ou não de Rodrigo Dourado nos próximos jogos do Inter vem sendo debatida. Este colunista interino não vê muita discussão aqui. Dourado é o melhor primeiro volante que temos à disposição no elenco e, ao menos que o Inter tire alguma carta improvável da manga e contrate um grande nome, o camisa 13 seguirá sendo o mais adequado para jogar na posição.
O problema do Inter não é o Dourado, muito menos o Dourado, sozinho, é um problema. O time inteiro está patinando neste início de temporada e, enquanto as engrenagens não se encaixarem direitinho, não vai ser uma simples mudança de jogador que resolverá qualquer problema.