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Paixão colorada

Neto Fagundes: "Na torcida para que ao menos o futebol nos dê uma vitória"

Com Tite e meu compadre, primo e amigo Cléber Xavier emprestando sua vontade de vencer à Seleção, não consigo torcer contra

16/06/2018 - 07h00min


Neto Fagundes
Neto Fagundes
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Félix Zucco / Agencia RBS
Tite e seu auxiliar técnico Cléber Xavier em entrevista ao programa "Bola nas Costas", da Rádio Atlântida

Começando pelo nosso treinador, Tite, temos uma Seleção com sotaque gauchesco. Taffarel e sua história, acostumado a desafios; Taison, da zona sul do Estado para os estádios do mundo; Alisson, goleiro do Inter que o país torce para não levar gol, e muitos outros. Quero destacar um em especial, meu compadre, primo e amigo Cléber Xavier, braço direito do treinador e estudioso da profissão desde os nossos tempos de piá no Alegrete.

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O "Clébinho", como o chamamos, se interessou cedo por futebol, até nas peladas já bolava seus esquemas táticos que nem sabíamos cumprir direito. Logo foi estudar Educação Física em Porto Alegre e conheceu seu inseparável amigo Adenor Bacchi. O resto dessa história de amizade e profissionalismo todos conhecem.

Por que vou torcer

Se todos tiverem a vontade de vencer de Tite e Cléber Xavier, traremos o caneco. O país não atravessa seu melhor momento político ou social, e concordo que não podemos mascarar com o futebol as mazelas da vida real, mas, com esses caras na Seleção, não consigo torcer contra. Ficarei aqui, aguardando vitórias, pelo menos no futebol.


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