Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: "Ver um craque completar uma década de Beira-Rio explica a devoção que a torcida tem por ele"
Homenagens a D'Alessandro são mais do justas, por tudo que o argentino significa
O Inter homenageou D'Alessandro, antes do jogo contra o Botafogo, pelos seus 10 anos de clube. Homenagem mais do que justa, por tudo que o argentino significa. Em tempos em que as relações entre jogadores de exceção e clubes brasileiros são cada vez mais curtas, ver um craque completar uma década de Beira-Rio explica a devoção que a torcida tem por ele.
Dentro do campo, encheu nossos olhos com categoria acima da média. Nos apresentou La Boba e repetiu-a muitas vezes, ganhou muitos títulos, entre eles três continentais (Libertadores, Sul-Americana e Recopa), teve participação decisiva em muitas vitórias sobre o rival, e fez gols, muito gols, alguns deles inesquecíveis.
No início de 2016, como um "profeta", bateu de frente com a diretoria que, meses mais tarde, seria a responsável pela maior vergonha da história do clube. Não concordou com o jeito que o clube estava sendo administrado e foi passar 10 meses no River Plate, para depois voltar e ajudar o Inter a se reerguer.
Fora do campo, D'Alessandro se tornou um verdadeiro COLORADO. Colocou Porto Alegre no mapa dos grandes eventos beneficentes com o "Lance de Craque"e fixou residência por aqui. Virou grife, referência, ídolo. Um dos maiores da história de 109 anos do Internacional.
História que continua
E essa relação não termina aqui. Ele fez curso de treinador na Argentina. E, um dia, vai treinar o Inter, tenho certeza! Mas isso a gente fala mais pra frente.
Obrigado, Andrés Nicolás D'Alessandro. Tua história é a nossa história. Tenha certeza de que NADA VAI NOS SEPARAR!