Fanático pelo Inter
Novo colunista do Diário Gaúcho, Lelê Bortholacci garante: "Sou colorado desde que nasci"
Comunicador, que trabalha nas rádios Atlântida e 102.3, passa a assinar a partir de segunda-feira (23) a coluna Paixão Colorada no DG
A partir da próxima segunda-feira, a coluna Paixão Colorada do Diário Gaúcho passará a ser assinada pelo comunicador Leandro Bortholacci. Mais conhecido como Lelê, o porto-alegrense de 45 anos conta que herdou a paixão pelo Inter do pai, um colorado fanático, que começou a levá-lo ao Beira-Rio quando Lelê tinha seis anos.
—Sou colorado desde que nasci. Lembro que meus primeiros jogos foram em 1979. Tenho muito forte na lembrança um Gre-Nal daquele ano, que vencemos por 1 a 0, e a final contra o Vasco, na qual fomos tricampeões. Acho que foi minha primeira grande emoção relacionada ao clube que tanto amo — destaca.
Lelê é apresentador dos programas ATL Rock, na Rádio Atlântida, e do Soft Rock, na rádio 102.3. Ele também representa a torcida colorada no Bola das Costas, também da Rádio Atlântida, desde 2008.
Torcedor fanático, daqueles que estão sempre no Beira-Rio, o novo colunista do DG tem como ídolos Falcão, Taffarel, Iarley e Fernandão — o jogador por quem ele teve mais admiração até hoje.
— É o maior dos meus ídolos, por tudo que representou. A forma como ele viveu o Inter e o caráter exemplar e de liderança que ele sempre teve me inspiram muito — garante.
"Título é possível"
Se o ano de 2006 foi o mais feliz na vida do comunicador, os de 2010 e de 2016 foram os mais duros.
— Fui para Dubai. Foi uma decepção tremenda, fiquei sete meses pagando — brinca.
Lelê foi conselheiro do clube entre os anos de 2008 e 2016, mas optou por deixar a política do clube.
Além da eliminação para o Mazembe, a queda para a Série B é o momento mais difícil da sua vida de torcedor.
— Quem viveu o Inter de perto sabe que o rebaixamento foi consequência de tudo o que foi feito. Espero que tenham aprendido para que não se repita. O torcedor não merece isso — diz.
A retomada neste ano, no entanto, é considerada positiva. Mesmo que seja difícil, Lelê acredita que dá para sonhar com algo grande para o Inter em 2018.
—Sou otimista. Embora o consciente diga que classificar para a Libertadores está de bom tamanho, acho que é possível buscar o título. Não vou deixar de sonhar — afirma.
No estádio, mesmo sem grana
As mensalidades pagas ao Inter desde 1991, ano em que se tornou sócio, as camisetas compradas na loja do clube e as viagens para assistir ao colorado por todo o Brasil — e também fora dele — fizeram Lelê gastar o que tinha e o que não tinha para acompanhar de perto o clube do coração. Além do gasto para ir ao Mundial de Clubes de 2010, houve momentos em que o comunicador foi ao Beira-Rio sem saber como conseguiria entrar.
— Tive uma época em que fiquei desempregado e ia ao estádio só com o dinheiro do ônibus. Sempre conseguia entrar, dava um jeito. Conseguia ingresso de raspadinha ou os amigos pagavam pra mim, mas eu não conseguia ficar longe — lembra.
Na bagagem, incontáveis jogos do Inter e algumas dezenas de cidades e estádios conhecidos por causa do Colorado.
— Vou a todos os jogos que dá. Até fora de casa. Conheci Pacaembu, Palestra Itália, Anacleto Campanella, Bombonera e todos os estádios aqui do Interior — ressalta.
Na coluna Paixão Colorada, Lelê salienta que os leitores podem esperar opiniões sinceras de um torcedor:
— Vou trazer o lado da arquibancada, de quem está lá e vai dizer para vocês o que achou e o que viu, sempre preocupado com o bem do Inter. Posso garantir que a paixão pelo colorado é uma das coisas mais importantes na minha vida.