Paixão colorada
Lelê Bortholacci: "Time do Inter funcionou bem e deve ter sequência"
Opção com D'Alessandro e Damião de titulares precisa ser mantida por Odair Hellmann
A grande atuação do último domingo não sai da cabeça dos colorados. São tantos aspectos destacados que fica fácil entender por que os 3 a 1 poderiam ter sido ainda mais dilatados.
Mesmo com um gol sofrido tão cedo, o time não se abalou. Na zaga, Cuesta acertou quase tudo e ainda deu a sustentação a Emerson Santos. Fabiano consolida-se como o lateral-direito titular, e agora não é apenas “melhor marcador” do que Zeca e chegou (bem) diversas vezes. Com D’Alessandro e Nico López juntos, os três volantes voltaram a fazer o que sabem de melhor: marcar e desarmar, sem a obrigação de criar. E contribuíram na execução das jogadas, justamente quando os gringos – principalmente D’Ale – buscavam a bola no campo de defesa.
Na frente, ficou claro que o esquema que foi a campo no domingo precisa de um centroavante de presença na área. Com Pottker, muitas jogadas não tiveram conclusão porque quem devia ser nosso homem “mais adiantado” não estava ali.
E o que jogou de bola Andrés D’Alessandro? É de encher os olhos de quem gosta de bom futebol o que o argentino fez no Beira-Rio. Acertou incríveis 52 passes, bateu falta na trave, marcou, desarmou e saiu de campo ovacionado. Já Nico voltou a jogar um futebol solidário. Quando ele faz isso, cresce de produção.
Privilégio colorado
Ver os dois juntos é um privilégio. A experiência e a juventude, lado a lado. O argentino, ídolo inquestionável, com garra e vontade comoventes aos 37 anos.
O uruguaio, jovem talento, evolui e entende seus pontos fracos, caminhando no rumo certo para se consolidar como um grande jogador. Só depende dele mesmo.