Paixão colorada
Lelê Bortholacci: "Com o River Plate na edição de 2019 da Libertadores, complica ainda mais"
Três anos ausentes das competições continentais fizeram com que o Inter despencasse no ranking da Conmebol e ficasse no pote 2 do sorteio dos grupos da competição
Vencer a Libertadores é o desejo do torcedor de todos os times sul-americanos. E sabemos o quão difícil é. Com a confirmação do River Plate na edição 2019, a coisa tende a ficar ainda mais complicada.
Os três anos ausentes das competições continentais fizeram com que o Internacional despencasse no ranking da Conmebol e, com isso, estaremos no pote 2 do sorteio do dia 17.
No pote 1, temos, além do próprio River, Boca, Grêmio, os uruguaios Nacional e Peñarol, Palmeiras, Cruzeiro e Olimpia, do Paraguai. Como o regulamento não permite cruzamento entre times do mesmo país na primeira fase (só quando eles vêm da pré-Libertadores), já enfrentaremos na largada ou um gigante argentino, ou um grande uruguaio, ou o Olimpia, o time paraguaio mais vencedor.
A preparação para a nossa volta ao maior torneio do continente não poderá ter falhas.
Pensando grande
Além das dificuldades previstas para a Libertadores, o calendário 2019 vai exigir muito do grupo de jogadores. E me agrada esse movimento da direção — agora reeleita — em pensar grande e tentar a contratação de uma estrela como Luiz Adriano.
Sei que a dificuldade é enorme para se concretizar uma negociação desse nível, mas o simples fato de tentar agrada à torcida. Eleva o moral. Autoriza a sonhar. Além de ser acima da média, Luiz é identificado com o clube. E, pelo que se sabe, quer voltar a vestir o manto vermelho. É uma negociação complexa e difícil. Mas o Inter está no páreo.