Quando a fase não é boa, acontece de tudo. O empate desta quarta-feira (30) com o Veranópolis é um ótimo exemplo disso. Gol anulado, atacante perdendo chance dentro da pequena área, pênalti desperdiçado e zagueiro adversário tirando a bola de cima da linha.

Mas também teve bola no nosso poste. O empate foi até justo. O placar fechado, não. O lance mais discutível foi o gol anulado de William Pottker aos 8 minutos de jogo. A demora do bandeira em levantar o instrumento deixa tudo mais confuso. Se tinha convicção, por que não levantou assim que o jogador tocou na bola, como manda a regra? Logo depois, o mesmo Pottker conseguiu perder um gol que não dá para errar, ainda mais na situação de cobrança que o time vive. Era só escorar para dentro. Mas a bola foi parar em Nova Prata.

No início do segundo tempo, a expulsão do jogador Kaio aumentou os espaços, obrigou o time da casa a recuar, e o jogo virou um “ataque-defesa”. O gol de Nico López abriu o placar e deu a tão sonhada tranquilidade para o time, que durou até o pênalti muito mal batido por Rafael Sobis. Com o erro, o Inter se desestabilizou e conseguiu levar um gol de contra-ataque de um time com um jogador a menos. Aí fica bem difícil. E lá se foram dois pontos...

A pressão segue

A vitória que trazia a tranquilidade – e que parecia certa assim que o pênalti foi marcado – evaporou em dois minutos.

Sem ela, os problemas do time, como a falta de jogadas de infiltração, o excesso de cruzamentos e a fragilidade do sistema defensivo, seguirão sendo a pauta principal.

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