A cada notícia divulgada a respeito das investigações do Ministério Público sobre a gestão 2015/16 do Inter, nós, colorados, sofremos e vamos entendendo como e porque fomos parar na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Essa de ontem, que mostra suposto desvio de dinheiro na demolição do memorial improvisado feito pela torcida para o capitão Fernandão, ultrapassa qualquer limite.

É mais do que "apenas" roubar o clube. É mexer com o sentimento de uma nação inteira. É desrespeitar um dos maiores legados de nosso eterno capitão: a honestidade. Superfaturar, como está sendo dito, o custo da destruição de um ponto de referência da torcida, criado em meio ao luto de uma tragédia inesperada, mostra que esses indivíduos nunca foram colorados. São apenas parasitas, que não tiveram o mínimo escrúpulo em saquear os cofres do clube, com o único objetivo do benefício próprio.

Senhores bem apessoados, que por trás de seus óculos escuros, ternos bem cortados e sapatos reluzentes, usaram suas mentes arquitetando contra TODOS os colorados, especialmente os sócios que pagam suas mensalidades religiosamente.

Mar de lama

Enquanto nós sofríamos com a perda prematura de Fernandão, eles estariam pagando por obras que não existem. Enquanto nós íamos ao estádio fazer nossa parte, para tentar impedir o time de cair para a Série B, eles, supostamente, recebiam suas comissões por contratações – algumas inexplicáveis.

É um poço sem fundo. Um mar de lama, que está bem longe de se desvendar por completo.

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